domingo, 8 de maio de 2011 | By: Anônimo

A Civilização Árabe [Aula 15 e 16]

Beduínos: São Nômades, eles não são sedentários. Eles estão indo de um lugar para o outro para praticar o comércio. Eles são politeístas, não tem unidade religiosa. Esse período é chamado de arábia pré-islâmica.
A cidade de Meca era o centro religioso e o centro comercial. Os Beduínos eram os comerciantes.
Hégera é o marco inicial do calendário islâmico. Quando Maomé é expulso de Meca vai para Yatreb, ele volta pra Meca e vai difundir os Islamismo em 630.

O Maomé vai pra Meca, ele era um profeta que vai pregar o islamismo, pois falava da existência de um só Deus, o Alá.
5 preceitos do Alcorão:
Oração, habrução, jejum, caridade e peregrinação.

A Civilização Árabe - parte 2 [Aula 16]

a expansão árabe entre o século VII-X
Após a unificação do povo árabe por meio da religião islâmica, as tribos da Arábia (ou Península Arábica) se uniram politicamente. Após a morte de Maomé, em 632, surgiu o califado, formado pelos califas, os sucessores imediatos do profeta. O califado governava a Arábia e tinha um soberano, o primeiro deles, Abú-Béquer, começou o expansionismo territorial árabe, que começou pela Síria e pela Pérsia, em 634. Seu sucessor, Omar, anexou a Palestina e o Egito. As seguintes dinastias, os Omíadas, de 661 a 7590, e os Abassídas, de 750 a 1258, ampliaram as conquistas até o Ocidente.
As motivações desse projeto de Expansão eram: a possibilidade de terras férteis e de acumular riquezas e a conquista das rotas de comércio pelo mar Mediterrâneo. Tudo era fundamentado pela religião, com o preceito de converter os infiéis, os árabes lutavam motivados nas guerras, com a fé que as pessoas que morressem lutando seriam recompensadas no paraíso (motivo pelo qual os extremistas islâmicos usam homens-bomba).
No Ocidente, a compreensão das razões que levaram ao expansionismo formaram o conceito da Guerra Santa, com base na expressão islâmica Jihad, conceito errado, pois Jihad possui outro significado. Jihad em árabe, significa esforço e luta, para conseguir ou proteger algo importante, que diga respeito à vida humana, no Alcorão se esclarece como esforçar e lutar no caminho de Deus. Tem dois sentidos: a Luta Menor (Jihad Al'Asghar), que significa a defesa em relação a um inimigo que ataca fisicamente, além dos valores materiais e espirituais; e a Luta Maior (Jihad Al'Akbar) para atrair a satisfação e complacência (tolerância).
Continua na próxima aula... 
sábado, 7 de maio de 2011 | By: lyasunaka

A Civilização Árabe [Aula 15]

Imagem de satélite da Península Arábica 
A Península Arábica tem um clima predominante seco e árido, onde o dia é extremamente quente e a noite, extremamente fria. Apesar desse clima existem oásis, pequenas áreas com uma vegetação que torna o local com melhores condições para viver. Estes oásis possibilitaram a sobrevivência de uma população nômade, que buscava constantemente esses oásis, povoando a Península Arábica, a partir destes locais. 
Esse povo do deserto eram os beduínos, que além de nômades eram comerciantes, buscando e vendendo produtos nas suas viagens. Eles viviam em grupos, em que cada um tinha um líder, o Sheik. Em sua religião predominava o politeísmo, pois, sem unidade religiosa, cada tribo tinha suas próprias divindades. Nesse período, chamado de Arábia pré-islâmica, anterior a criação do islamismo, pelo profeta Maomé, no século VII d.C. Para cultuarem suas divindades, os beduínos seguiam em peregrinação a Meca, centro religioso e comercial dos árabes, onde as imagens das divindades eram depositadas na Caaba, que continha mais de 300 imagens e um objeto especial de adoração, a Pedra Negra. Os guardiões do templo, os coraixitas, controlavam o comércio local, que era movimentado pelos peregrinos, na sua ida a Meca.

O islamismo surgiu com a figura do profeta Maomé. Maomé nasceu em Meca, no final do século VI (por volta de 570) e, influenciado pela cultura monoteísta de judaicos e cristãs (com as quais tinha contatos comerciais) se revelou profeta de Alá (Deus em árabe), da qual recebeu a missão de unificar o povo na religião Islã, monoteísta. Como a religião se baseava em uma submissão absoluta à Alá (o Islã), assim que Maomé começou a sua pregação em Meca, foi expulso da cidade, pois ele acabaria por interferir nos negócios dos coraixitas. 
Assim, perseguido em Meca, Maomé foi para Yatreb, que sofria com conflitos religiosos. Esse processo de fuga, acontecido em 662 d.C. é o marco inicial do calendário islâmico (independente do calendário cristão, o gregoriano). Após conseguir pacificar a rebelião religiosa em Yatreb (que até mudou de nome para Medina, a cidade do profeta), Maomé volta para a pregação em Meca, em 630, com o apoio de Medina, vencendo a resistência dos coraixitas e pregando o islamismo. Essa pregação culminou na destruição das imagens das divindades do culto politeísta dos beduínos. Apesar da destruição das imagens, Maomé preservou a Caaba e  a Pedra Negra - a qual os muçulmanos, seguidores do islã, rezam em direção todos os dias - declarando Meca a cidade sagrada dos muçulmanos.
Todos os princípios islâmicos estão no livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão ou Corão, que além das dotrinas religiosas regulamenta a sociedade e a economia muçulmana. No Corão existem os 5 princípios básicos: a oração, a ablução (purificação), o jejum, a caridade e a peregrinação. Os muçulmanos são proibidos de comer carne de porco, os jogos de azar e a representação da figura humana; a sexta-feira é considerada sagrada, um dia de descanso. 
A sociedade muçulmana permite a poligamia, caracterizando uma concepção patriarcal, pois a poligamia permite ao homem ter várias mulheres, podendo até puní-las por adultério publicamente. Apesar disso, as mulheres vem conquistando mais direitos, principalmente no Irã.

Questão da Apostila - O Legado de Bizâncio [Aula 13 e 14]

Apostila 2º Bimestre - pg. 6 
  • 6. Explique o que significa afirmar que a monarquia bizantina era despótica e teocrática.  
              Leia esse texto e responda à questão 7.                         
    O legado de Bizâncio 
    ... o essencial do caráter do Império Bizantino já estava delineado desde seu nascimento. Isto é, quando o imperador romano Constantino deu liberdade de culto aos cristãos (313) e alguns anos depois (330) fundou uma nova capital em territórios há muito helenizados, reuniu definitivamente os três componentes históricos de Bizâncio: a tradição helenística, a tradição romana, a tradição cristã. De fato, [...] o Império Bizantino de maneira geral era grego, e bastante consciente disso, na língua, literatura, teologia e culto, mas romano no direito, organização militar, diplomacia, política fiscal, concepção de supremacia do Estado. Daí aquele historiador afirmar que “a fusão das duas tradições é o Império Bizantino”.
    Contudo, é indispensável acrescentar a essa análise o cristianismo, que, apesar de dever muito às civilizações pagãs da Grécia e de Roma, era fundamentalmente diverso delas. Ou seja, a tradição cristã tinha sua personalidade, não podendo ser considerada como apenas um apêndice da cultura clássica. Assim, sendo uma entidade histórica própria mas profundamente ligada àquelas outras duas, o cristianismo cumpriu o papel de intermediação, de ligação, de articulação, entre elas. Noutros tempos, modificando a proposição de Baynes, o Império Bizantino foi a fusão da tradição helenística com a tradição romana realizada por meio do cristianismo. Por isso mesmo, Bizâncio se diferenciava do Ocidente onde a tradição helenística era fraca e os elementos latinos e germânicos é que foram fundidos pelo cristianismo para formar o que se chama de civilização ocidental cristã. Também por isso, diferenciava-se do mundo muçulmano, no qual a tradição helenística misturou-se à árabe-persa por meio da religião islâmica. Percebe-se assim que Bizâncio estava mais aparentado ao Ocidente e ao Islã do que estes dois entre si. Mundo intermediário entre aquelas duas sociedades, inclusive geografi camente, Bizâncio pôde exercer poderosa infl uência sobre elas. O Ocidente, já vimos, deve-lhe vários pontos de apoio de seu progresso cultural e material. Quanto ao Islã, já se disse que “sem Bizâncio, os árabes teriam ficado o que eram na época de Maomé, semibárbaros” (Diehl). No entanto, os grandes beneficiados pelo papel histórico civilizador do Império Bizantino foram os povos eslavos da Europa Oriental. Eles foram cristianizados por missionários bizantinos e junto com a religião puderam receber noções de governo, princípios de direito, elementos de cultura intelectual e artística. 
    FRANCO JÚNIOR; ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. O Império Bizantino. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 92-94
    • 7. Tendo como referência a leitura do texto e seus estudos sobre o Império Bizantino, explique a afirmação: ''a fusão das duas tradições é o Império Bizantino''

    6. A monarquia bizantina era ao mesmo tempo despótica, com o poder sendo absoluto e inteiro nas mãos de uma única pessoa, no caso, o imperador bizantino, e ao mesmo tempo, o imperador interferia constantemente nos assuntos da Igreja (cesaropapismo), característica de um a monarquia teocrática, mantendo as duas características a mesma monarquia.

    7. A fusão das duas tradições, a romana e a grega forma o Império Bizantino, mas é necessário dizer que essa união foi feita pelo cristianismo, que apesar de ser uma entidade própria, é ligada as outras duas, como um mediador entre as duas culturas. Assim como o cristianismo foi mediador entre a tradição grega e a romana, a tradição bizantina era um mundo intermediário entre a Europa ocidental (com influência latina e germânica) e o Oriente Médio (muçulmano, onde a cultura helenística, por meio do islamismo se uniu à árabe-persa).
    sexta-feira, 6 de maio de 2011 | By: Anônimo

    Império Romano do Ocidente e do Oriente [Aula 13 e 14]

    Império Romano do Oriente e do Ocidente, essa divisão foi feita para melhorar a administração. Bizâncio é uma antiga colônia grega. É no império Bizantino que o pessoal do renascimento vai buscar inspirarão.
    A política bizantina era baseada na monarquia estotica teocrática. Outra característica do Império Bizantino é o Cesaropapismo. Cesaropapismo: A importância do César e do Papa no Império Bizantino, como se fosse um representante de Deus na terra.